Crise Política em Dom Pedro: Prefeito Galego Mota e Vereadora Rejane Lira Envolvidos em Denúncias de Irregularidades Fiscais e Prevaricação
EXCESSO DE CONTRATAÇÕES SERIA O MOTIVO PARA A TENTATIVAS DE APROVAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO, PORÉM A PREFEITURA JÁ FOI NOTIFICADA PELO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO PARA DEMITIR O CONTRATADOS
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A cidade de Dom Pedro atravessa uma turbulência política e financeira sem precedentes, após a revelação de supostas irregularidades cometidas pelo prefeito Galego Mota e pela presidente em exercício da Câmara Municipal, vereadora Rejane Lira. O prefeito é acusado de contratar além do permitido por lei, gerando um rombo significativo nas contas públicas. Para tentar corrigir a situação, Mota enviou à Câmara um controverso projeto de suplementação orçamentária, que, segundo críticos, configura uma "pedalada fiscal" — prática ilegal usada para disfarçar o déficit financeiro nas contas do município.
Em meio à polêmica, a vereadora Rejane Lira, que presidia a sessão da Câmara, tomou uma decisão inesperada e controversa: retirou o projeto de lei de suplementação da pauta de votação. De acordo com fontes internas, a maioria dos vereadores presentes se posicionaria contra a medida, o que teria motivado a manobra de Lira. A ação foi vista como uma tentativa de adiar a votação e aprovar a proposta em uma futura sessão, em condições mais favoráveis ao prefeito Galego Mota.
A retirada arbitrária do projeto gerou acusações de prevaricação contra a vereadora, que estaria descumprindo o regimento interno da Câmara ao interferir no processo legislativo de forma irregular. O regimento estabelece que decisões de tamanha relevância devem ser tomadas em plenário, e não de maneira unilateral pela presidência.
A crise em Dom Pedro coloca em xeque a integridade do processo legislativo e da administração pública local, acirrando os ânimos entre oposição e aliados do prefeito. O clima de tensão política reflete a insatisfação popular, e cresce a pressão para que medidas sejam tomadas para apurar as responsabilidades de Galego Mota e Rejane Lira. Caso as acusações sejam confirmadas, ambos podem enfrentar processos por improbidade administrativa e prevaricação, aprofundando a instabilidade no município.
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